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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lixo tecnologico


Europa tem lei específica para o lixo eletrônico desde 2004

Eletroeletrônicos têm, em sua composição, uma série de metais pesados que podem contaminar a natureza se os equipamentos são jogados fora sem determinados cuidados. Para minimizar esses efeitos - e, no futuro, acabar com eles -, o mundo todo tem pensado em formas de garantir que o lixo eletrônico seja tratado com a responsabilidade necessária. Na Europa, existe, desde 2004, uma lei que rege especificamente esse aspecto da tecnologia: a Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE - ou Lixo Eletroeletrônico, em tradução livre).
A WEEE prevê que sejam criados, pelas fabricantes de eletroeletrônicos, esquemas de coleta e logística reversa para que o consumidor devolva seu lixo eletrônico gratuitamente. A ideia é que a reciclagem ou o reúso de equipamentos aumente cada vez mais. Na Europa, no momento, cresce o número de lojas de eletroeletrônicos que recebem usados como parte de pagamento. E os equipamentos arrecadados são enviados para as fabricantes, que pagam pelo serviço.
Mesmo assim, dados de 2008 da Comissão Europeia para o Meio Ambiente indicam que apenas um terço do lixo eletroeletrônico foi tratado de acordo com as orientações da WEEE na Europa. Na Inglaterra, por exemplo, mais de 250 mil toneladas de equipamentos entraram no mercado para venda naquele ano, mas apenas pouco mais de 132 mil toneladas foram coletadas - e só 100 mil delas chegaram a ser recicladas ou reusadas. O restante foi provavelmente parar no lixo comum ou, pior, foi abandonado em locais impróprios (dentro ou fora do território europeu). Para equilibrar os números, no momento a lei passa por uma atualização, e deve passar prever metas de coleta de acordo com a produção de cada país.
Mas além dos processos relacionados à sucata eletrônica, a WEEE também determina critérios de sustentabilidade anteriores, nas etapas de criação e produção de eletros. Entre eles está a substituição de metais pesados e outros componentes tóxicos por alternativas mais seguras. Essa é, também, a orientação da Restriction of Hazardous Substances (RoHS - ou Restrição de Substâncias Perigosas, em tradução livre), que funciona paralelamente à WEEE.

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